A mineração submarina está ganhando destaque como alternativa para suprir a demanda crescente por minerais críticos, como níquel, cobalto, manganês e terras raras. Esses elementos são essenciais para tecnologias limpas, baterias e equipamentos de alta performance.

Com o avanço de veículos autônomos e sondas de alta profundidade, empresas e países já estudam áreas do Pacífico e do Atlântico em busca de nódulos polimetálicos e sulfetos hidrotermais.

Apesar do potencial econômico, o tema divide opiniões. Pesquisadores alertam para os impactos ambientais ainda pouco compreendidos nos ecossistemas marinhos profundos. A regulamentação internacional, liderada pela Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISA), busca equilibrar o desenvolvimento tecnológico com a preservação ambiental.

A mineração submarina representa, assim, uma fronteira estratégica e controversa — capaz de redefinir a geopolítica dos recursos minerais nas próximas décadas.

Criação de Arte: Maryana Barbosa

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